Existem quatro tipos de jejum:

  • Político
  • Religioso
  • Medicinal
  • Racional

Jejum “Político”

- Mahatma Gandhi -

Jejuou dezassete vezes, sempre em solidariedade com as pessoas que passavam fome e/ou como forma de protesto contra a violência, lutando pela libertação do povo sem violência.

Jejum “Religioso”

- Católicos -

A Igreja Católica distingue entre jejum e abstinência:

  1. Jejum significa abstinência total de comida e bebida (excepção da água).
  2. Abstinência é abster-se de alguma coisa que seja mais pesada ou mais cobiçada.

Os Católicos na Quaresma, propõem a abstinência significativa e experimental dos quarenta dias que Jesus jejuou no deserto. Durante esse período é proposto abstenção de comida específica (ex. carne).

Na Sexta-Feira Santa e na Quarta-Feira de Cinzas é proposto o jejum desde o acordar até ao deitar.

Os Pastorinhos de Fátima faziam frequentemente jejum pela expiação dos pecados do mundo.

- Protestantes -

Os evangélicos e protestantes não tem datas específicas para o jejum. O jejum é baseado no sentido bíblico literal, que é uma forma de ‘matar a carne’. Quando você ‘mata a carne’, você está fortalecendo o seu espírito, vencendo motivações egoístas e assim, se aproximando mais de Deus. O jejum eficaz é acompanhado de leitura bíblica e oração.

- Judeus -

Os Judeus jejuam no Dia do Perdão (Yom Kippur). Desde o pôr-do-sol de um dia até ao pôr-do-sol do outro dia, eles não comem e não bebem nada, nem mesmo água.

- Muçulmanos -

Os Muçulmanos jejuam desde o amanhecer até ao pôr-do-sol do mês do Ramadão para que todos os seus pecados sejam perdoados. Após o pôr-do-sol, comem frugalmente.

- Santos dos Últimos Dias -

Os Santos dos Últimos Dias (Mórmons) são encorajados a praticar o jejum completo (abstinência total de alimentos e líquidos) durante um período que inclui duas refeições (+-24 horas), no primeiro sábado e domingo de c/ mês (com inicio no almoço ou jantar do sábado e concluindo na mesma refeição no domingo).

Durante o jejum, os praticantes Santos dos Últimos Dias (Mórmons) dedicam-se mais especificamente à leitura e ao estudo das escrituras e à oração. Consideram o jejum como um meio de desenvolver auto-controle, buscar bênçãos divinas e refinar o espírito.

- Igreja do Sétimo Dia -

Os membros da Igreja do Sétimo Dia (Crente Espiritual) praticam o jejum completo (abstinência total de alimentos e líquidos) durante períodos determinados, normalmente aos sábados, iniciando ás 0h, e concluindo ao meio dia, ou ás 18h). Durante o jejum, os praticantes se dedicam mais especificamente à leitura e estudo das escrituras, à oração, e ao cultivo de cânticos (hinos).

Consideram o jejum como um meio de buscar bênçãos divinas, de desenvolverem dons, de entendimento espiritual, e refinar o espírito.

Jejum “Medicinal”

As cirurgias electivas requerem um jejum pré-operatório absoluto. Além disso, cirurgias realizadas sobre o aparelho digestivo são dificultadas pela presença de alimentos. Em cirurgias de urgência, a técnica anestésica requer vários cuidados especiais.

O jejum pode ser necessário após as cirurgias, por um tempo determinado.

Jejum “Racional”

No momento actual, os pretensos sábios da ciência não entendem nada de “jejum”. Os antigos sabiam, usavam e conseguiam milagres. Actualmente os profissionais de medicina (convencional e não-convencional) quase ignoram o jejum e até acredito que coloquem em dúvida a “cura pelo jejum”.

As Universidades de hoje, vítimas de um falso preconceito materialista, incutem aos alunos o conceito de “Necessidade Alimentar”.  Conseguem transformar a ideia de “comida-prazer” em “comida-necessidade”.

Não é verdade de que “quem não come, morre”. Contudo, “a comida errada e em excesso é a causa directa e indirecta dos perigos de extinção da espécie humana”.

O homem morre pela boca, pescado por forças maléficas, maldosas e anti-humanistas, que a cada dia que passa tornam ainda mais inviável a pretensa civilização humana. Há 4.000, Moisés denunciou a intoxicação alimentar : a origem de todos os erros do homem é o de comer para além da Alimentação Frugívora. A profecia bíblica relacionava-se com a vinda de um Salvador para libertar o homem do “pecado original”. Veio e ensinou Dietética. A “Dietética do Jejum”.

Tal e qual como há 2.000 anos – O JEJUM CURA. Há 2.000 anos o maior sábio deste planeta escrevia o poema da Luz… – “Olhai os lírios dos campos. Olhai os pássaros dos céus… Eles não se preocupam com o que terão para comer ou para vestir amanhã! Jesus era judeu, conhecia Moisés e ensinou Jejum. Foram suficientes apenas V séculos para que os mercadores do templo, que o mandaram pregar na cruz, revogassem a grande, única e espectacular BOA NOVA.

Hoje não se reconhece nem uma linha de base dietética do Cristianismo. Há quem afirme que Jesus nunca pensou em dietética mas só na mensagem religiosa e filosófica.

Todavia:

  1. O Sermão da Montanha foi feito após 40 dias de jejum;
  2. João Batista, o precursor, só comia mel, água e frutas do deserto (da árvore chamada “gafanhoto” ainda hoje existente na região).

Os ensinamentos do Evangelho, evocam as frutas, os Santos e os Mártires sempre fizeram jejum; faziam alimentação FRUGIVORA, tinham poderes extra-sensoriais (faziam milagres) e comportamento espiritual equilibrado e harmonioso. Praticavam a dietética Crística de “jejuns” e “frutas”.

Todos os Grandes Mestres, que nos deixaram grandes ensinamentos, conheciam o Jejum, praticavam-no e recomendavam-no.

O Homem ficou escravo das sementes, dos cereais, de carnes, leite, ovos, conservas, condimentos, etc. As Frutas – que não viciam – foram sendo desprezadas.

É necessário passar por fases de vários jejuns pequenos (curtos), adquirindo o hábito salutar de comer frutas, mel e água nos intervalos. Através do jejum o corpo vai-se auto-reconstituindo, auto-restabelecendo, mediante um processo natural de retorno às suas origens, retomando o seu perfeito equilíbrio funcional.

Há “alimentos” cujo efeito destrutivo e anti-energético produzem deficiência orgânica e distúrbios psicossomáticos (ex. carne e leite animal, fumados, conservas, enlatados, etc.). Quando o jejum é bem feito, o jejuador é mais forte e activo do que quando se alimenta.